O ano de 2015 foi de resultados bastante positivos para o setor e em 2016 não será diferente. Quem diz isso é Rodrigo Sauaia, diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Sauaia faz uma projeção animadora: até 2024, a energia fotovoltaica representará 4% da matriz energética do Brasil, com projetos com capacidade para gerar até 7 gigawatss.
Em recente estada no estado do Rio Grande do Norte para o Fórum de Energia daquele estado, Sauaia declarou a um jornal local que o que falta para esse crescimento ser acelerado é o Estado tomar a liderança, fornecendo incentivos, reduzindo barreiras como impostos, por exemplo.
Números animadores
Além da aposta em crescimento do setor, Sauaia relata que em 2015 houve um aumento de até 300% em micro e mini geração de energia fotovoltaica, como a energia gerada em casas, condomínios e edifícios.
Além disso, os projetos de grande porte, como o das usinas solares contam com contratações até 2018 em valores aproximados de R$ 8 bilhões contra R$ 4 bilhões do ano de 2014.
E não é apenas no estado do Rio Grande do Norte onde há interesse crescente pela energia fotovoltaica.
Em Minas Gerais, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), há previsão de instalação de usinas solares em cidades do Alto Paranaíba como Coromandel e Vazante.
De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Coromandel, Freude Franco Marra, a implantação do parque de energia fotovoltaica ocupará um terreno na área rural da cidade, de 200 hectares, e será uma importante fonte de geração de empregos para a região.
Tanto a instalação do parque de Coromandel, quanto de Vazante foram possíveis graças a um levantamento solarimétrico, que indica quais as áreas do estado seriam mais propícias à captação da energia solar, e, a partir daí, será realizado um leilão cujo objetivo será a instalação de de 200 MWp de energia solar fotovoltaica, pois outras localidades serão somadas às duas iniciais.
Para Rodrigo Sauaia, da Absolar, além dos benefícios para o meio ambiente, os investimentos em energia fotovoltaica, possibilitarão a criação de novos modelos de negócios que atrairão mais investimentos mesmo em outras áreas, beneficiando, inclusive, terceiros que participem do processo de geração.
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