Reforme sua casa e deixe-a mais sustentável é uma série em três artigos com a finalidade de ajudar no planejamento, execução e considerações sobre custos e benefícios de uma reforma que leve em conta a otimização energética, de água, materiais e soluções arquiteturais de um imóvel.
Por que reformar?
Em geral, uma reforma parte de uma necessidade (conserto, ajuste, adaptação) ou uma melhoria para o bem-estar das pessoas que vivem na casa. Há ainda o interesse em modernizar uma fachada, a disposição da cozinha, salas, etc. com a finalidade de deixar a casa mais atraente e em conformidade com os padrões atuais.
Adicionar práticas e dispositivos que tornem a casa mais eficiente agrega em todos esses itens mencionados acima. Note que a tendência do mercado imobiliário tem sido a de valorizar cada vez mais a sustentabilidade, não é raro encontrar nos argumentos de venda de novos empreendimentos a adoção de uso de água de chuva, painéis solares, telhados verdes, etc. e ainda reforçam essa ideia nos nomes escolhidos, não raro começados com “Eco…”. Ter um imóvel reformado para fazer frente à essa demanda, garantirá a valorização e facilidade de venda (liquidez) no futuro. Em dez ou quinze anos, um imóvel energeticamente ineficiente poderá ter dificuldades de venda. Pense nisso.
Seu bem-estar e de sua família aumenta consideravelmente após uma simples troca de posicionamento de janelas, por exemplo, feita para adequar a casa a fatores climáticos locais e estudados previamente à reforma, gerando uma melhor circulação de ar e luminosidade aos ambientes, fazendo com que ventiladores, ar condicionado e luzes fiquem por mais tempo desligados: economia de energia, ar puro e mais silêncio!
Planejando a Reforma
O primeiro passo a ser dado é o levantamento das possibilidades em função do clima do local e suas sazonalidades. Se você mora no imóvel, cidade e região a bastante tempo, talvez já tenha uma ideia, mas é sempre útil buscar dados mais precisos em institutos de meteorologia, por exemplo.
Informações sobre a predominância de sol, onde nasce e se põe, chuvas, sombras no imóvel (prédios nas redondezas e possibilidades de obras futuras que possam a vir a interferir), altitude e ventos (macrorregiões) são essenciais, com essas informações já é possível determinar se a necessidade está mais voltada para aquecimento ou resfriamento do ambiente, além do volume de água possível de ser aproveitada da chuva e, em alguns casos mais raros, a possibilidade do uso de ventos ou calor do solo.
Duas perguntas importantes a se fazer nessa etapa:
- Minha necessidade predominante é por aquecimento, resfriamento ou ambos ao longo do ano?
- Em relação à temperatura ideal do ambiente, a distância maior no termômetro está em relação ao calor ou ao frio que acontece regularmente?
Começamos analisando aquecimento e resfriamento por serem essas necessidades as maiores consumidoras de energia ao longo do tempo em uma residência padrão.
Há diversas alternativas de soluções para esses casos. No próximo artigo vamos analisar quando é mais vantagem adotar uma determinada solução em função das características próprias do seu imóvel que você avaliou nesta etapa preliminar.
Lembre-se de que a EcoCasa está há 15 anos no mercado de construção sustentável e pode te ajudar em qualquer etapa de seu projeto, seja ele uma reforma ou construção, entre em contato e até o próximo artigo!