Esgoto – Um desafio lançado desde as origens da humanidade

Esgoto – Um desafio lançado desde as origens da humanidade

Desde que o homem abandonou a vida de nômade e passou a viver como sedentário, a geração de resíduos que sempre fez parte de sua vida, passou a ser um agravante, uma vez que antes a natureza cuidava da tarefa de decompor os dejetos gerados pelo ser humano. Quando as primeiras civilizações começaram a aparecer, tornou-se então comum a presença de doenças causadas pela falta de saneamento, pois era constante o contato humano com o esgoto sanitário.

Com o passar do tempo, técnicas para distanciar o homem do esgoto foram surgindo, a primeira conhecida é a da fossa negra, que nada mais é do que direcionar o esgoto para um “buraco” aberto na terra, porém, este processo continuou a trazer problemas, uma vez que pode contaminar a água de lençóis freáticos, que em geral é consumida pelo ser humano.

Técnicas Atuais de Tratamento de Esgoto

Hoje em dia a utilização da fossa negra é proibida por legislação e existem diversas tecnologias para o tratamento do esgoto, seja ele sanitário ou oriundo de processos industriais. Como substituta da fossa negra, para o esgoto domiciliar, pode ser usada a fossa séptica, que trata o esgoto através do processo anaeróbio, onde as bactérias que se proliferam sem a presença de oxigênio fazem a decomposição da carga orgânica presente no esgoto, transformando-a em lodo e gás. O restante da água é direcionado a um sumidouro onde é infiltrada na terra. Com um projeto montado de acordo com as normas brasileiras e uma boa execução de instalação este processo é capaz de remover até 80% dos contaminantes presentes no esgoto.

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Para um tratamento mais avançado existem diversas opções. O sistema modular é uma das alternativas que oferece uma ótima relação custo x benefício. Pode ser instalado em qualquer lugar e tem como diferencial a pouca ocupação de espaço e o poder de ser ampliado de acordo com a demanda. Existe ainda a possibilidade de se adaptar o projeto ao tipo de efluente a ser tratado, possibilitando altos índices de eficiência, normalmente acima de 90% de remoção dos contaminantes e se associado a um sistema terciário, possibilita o reuso da água resultante do tratamento.

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Todos os projetos devem ter como premissa o cumprimento rigoroso da legislação e das normas técnicas pertinentes (ABNT/NBR). Como diferenciais, o baixo custo operacional, o maior índice possível de automação, a segurança operacional e sempre que possível a harmonia arquitetônica com o ambiente onde será instalado.

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