De olho nas novas tecnologias que permitem a geração de energia alternativa, ao mesmo tempo em que se pensa num menor impacto ambiental, muitos países vem lançando projetos promissores e, por vezes curiosos, neste sentido. Enquanto nações desenvolvidas executam estas ações visando o fornecimento de energia limpa, de baixo custo e sem agredir o meio ambiente, países subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento, buscam fornecer condições básicas de vida aos seus cidadãos.
Dos países desenvolvidos podemos citar a França que vem investindo em transporte sustentável através de um programa de aluguel de carros elétricos, os Autolib, lançado em 2011. Luxemburgo, também no continente europeu, investiu entre 2008 e 2011 mais de 70 milhões de euros na expansão do seu setor de energia solar fotovoltaica e o governo vem incentivando seus cidadãos a adquirirem carros ecológicos e eletrodomésticos mais eficientes em energia.
A Suécia é outro bom exemplo europeu da geração de energia alternativa. Há cidades, como por exemplo Borås, que, de acordo com o censo de 2010 conta com 66.273 habitantes, aproximadamente, onde praticamente não há lixo, uma vez que os resíduos são convertidos em energia. A energia produzida abastece as casas da população, estabelecimentos comerciais e até frotas de ônibus.
Vale ressaltar uma medida importante adotada pela União Européia que, ao mesmo tempo em que impõe regras sobre a gestão dos resíduos, estimula a busca por alternativas, tanto de destinação como de reutilização: é proibido que os países membros da União Européia tenham aterros sanitários.
Os exemplos de tecnologias curiosas em geração de energia alternativa vem sendo aplicados nos Estados Unidos e em Gana. Nos Estados Unidos, um projeto desenvolvido por duas designers e uma engenheita do MIT, Massachussetts Institute of Technology, instalou bancos de praça com conectores USB capazes de recarregar, com energia 100% limpa, dispositivos eletrônicos. Intitulado “Soofa”, o equipamento também fornece dados sobre localização, intensidade de ruídos e qualidade do ar. Cada banco acomoda 3 pessoas, possui 2 entradas USB e, ao custo de U$ 3 mil foram produzidos por uma empresa de tecnologia.
O exemplo de Gana visa levar condições de vida mais dignas às crianças do país africano. Através da instalação de gira-giras especiais em playgrounds, é possível abastecer eletrodomésticos, celulares, lanternas de LED ( distribuídas pelo projeto) e melhorar a iluminação publica, apenas com a brincadeira das crianças nos equipamentos. Instalados pela ONG Empower Playgrounds, em parceria com a Birgham Young University, dos Estados Unidos, a um custo de aproximadamente R$ 25 mil, é possível para 200 crianças, entre 8 e 12 anos, gerarem até 150 watts de energia a cada dia por 5 anos. O projeto, idealizado por um ex-executivo da ExxonMobil, importante petrolífera mundial, contribuiu enormemente para o melhor andamento do calendário escolar ganense.
Seja para economizar dinheiro, seja para fornecer o básico para a vida das pessoas, os métodos para geração de energia alternativa, cada vez mais vem ocupando mais espaço no mercado e recebendo mais investimentos.
