Construção sustentável: o Museu do Amanhã

Construção sustentável: o Museu do Amanhã

A recente inauguração do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, trouxe, mais uma vez, o tema da sustentabilidade para debate.

Com atrações voltadas para a reflexão sobre o impacto das ações do homem nos diferentes ecossistemas, o museu do amanhã chama atenção pelo apelo à sustentabilidade também em sua construção.

O projeto que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados e contará com jardins e ciclovias, conta com tanques para armazenar águas da chuva entre outros detalhes:

  • Resfriamento: a água da Bahia de Guanabara é bombeada para um sistema dentro do museu que proporciona o resfriamento do ar e do ambiente;Museu do Amanhã
  • Aletas móveis: instaladas na cobertura, elas se movem seguindo o movimento do sol gerando sombra;
  • Placas fotovoltáicas: a captação da energia solar gerará energia elétrica consumida pelo próprio edifício.

Mas antes mesmo de ficar pronto, o projeto do edifício já se mostrava diferente, uma vez que mesmo gerando uma quantidade de lixo com a qual seria possível encher cerca de 570 caminhões caçamba, 85% desse material foi destinado a indústrias de reciclagem, gerando um baixo impacto ambiental decorrente do descarte de entulho.

Outras iniciativas

Projetos como o do Museu do Amanhã, tem sido cada vez mais tendência na construção civil e vem rendendo projetos cada vez mais ousados e promissores.

A seguir alguns exemplos:

  • Hanói, Vietnã: em fase final de implantação o projeto do prédio administrativo da Universidade FTP, abusa da construção verde, que aproveita luminosidade e ventilação naturais. Construída em unidades modulares, será possível a instalação de fachada e telhado verde, de modo que possa ser aproveitada a abundância de sol e vento naquela região do país asiático;
  • Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos: o complexo de duas torres do Al Bahar Towers foi todo concebido para proteger os edifícios do calor de mais de 50 graus que faz naquela região do oriente médio. Um conjunto de placas retráteis de fibra de vidro controladas por computador se movimenta de acordo com o sol e vai abrindo ou fechando de acordo com a incidência de luz;
  • Taiwan, China: construído para a Taipei Flora Expo, o projeto desse complexo teve como prioridade a arquitetura verde. Com a preocupação de reduzir as emissões de carbono e aproveitar o máximo de árvores do local, a presença de telhados e fachadas verdes é marca do conjunto.

De todos os exemplos citados uma coisa fica bastante clara: é necessário saber aproveitar o que a natureza oferece e utilizar de forma sábia.

A equipe EcoCasa valoriza as tecnologias verdes e conta com profissionais experientes prontos oferecer o melhor desta área a seus clientes.

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