China amplia meta de 2015 para energia fotovoltaica

Em todo o mundo, diversos desafios vêm sendo enfrentados para solucionar os problemas causados pela escassez de recursos naturais de água e energia. A China, uma das maiores consumidoras de energia tem sua matriz energética baseada no carvão e por isso também tem grandes problemas de poluição causados por essa fonte de energia.

Graças a isso, muitos planos de apoio às energias limpas vêm sendo desenvolvidos na China, tanto a energia eólica quanto a solar, também chamada fotovoltaica.

Energia eólica

Até 2004, só havia 6 fabricantes de turbina eólica em toda a China. Já em 2010, esse número passou para mais de 70, sendo que três deles passaram a integrar a lista dos maiores fabricantes mundiais de turbinas eólicas.

No entanto, apesar de todo o esforço, esse tipo de energia tem baixa capacidade de transmissão e acaba sendo um grande problema para as longas distâncias, já que os centros com maiores demandas no país encontram-se longe dos parques eólicos.

Energia solar

A melhor opção ficou por conta mesmo da energia solar, que vem contando com grande apoio do governo chinês. Em 2010 o Banco de Desenvolvimento da China paineis-solares-foto-ilustrativaconcedeu um empréstimo de US$ 30 bilhões aos cinco maiores produtores da indústria solar, o que vem permitindo um considerável crescimento da capacidade fotovoltaica.

Recentemente a China resolveu então aumentar sua meta de instalação dessas usinas em 30% a mais que o objetivo anterior, adicionando 5,3 gigawatts à meta anterior, o que equivale a 1 terço da usina brasileira de Itaipu. O órgão responsável pede que as obras para que se atinja essa meta sejam concluídas até o final desse ano.

Segundo a Administração Nacional de Energia da China, o país agora soma 35,78 gigawatts em potência fotovoltaica instalada, sendo que desses, 85% são em usinas de geração solar e o restante em instalações em telhados de comércios e indústrias.

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