Os 3 Erros Mais Comuns ao Aproveitar Água da Chuva

Os 3 Erros Mais Comuns ao Aproveitar Água da Chuva

Como evitar os erros mais comuns ao dimensionar um sistema de aproveitamento de água da chuva.

Nestes 15 anos de experiência, notamos muitos erros grotescos e tivemos que substituir inúmeros sistemas de aproveitamento de água da chuva que foram instalados ou dimensionados de maneira errada. Tudo isso é compreensível, afinal o sistema é relativamente novo no Brasil.

Para ajudar você a fugir dos problemas, separamos os 3 equívocos mais comuns cometidos ao projetar e instalar-se um sistema de aproveitamento de água da chuva.

aproveitamento de água da chuva ecocasa | Os 3 erros mais comuns em projetos

1 – Dimensionamento

O dimensionamento é a etapa mais importante do projeto e pode, além de comprometer a eficiência do sistema, causar gastos muito mais elevados do que o necessário. Para que seja feito o correto dimensionamento do sistema, algumas perguntas podem ser úteis:

  • Qual é a área de telhado? – A área de telhado é crucial para especificar o modelo de filtro a ser utilizado. Cada filtro possui uma especificação técnica para atender à uma determinada área sem causar entupimentos e direcionar a quantidade ideal de água para dentro da Cisterna.
  • Qual é a Região? O índice pluviométrico varia bastante de cidade pra cidade. Saber as épocas que mais chovem e o volume de chuva ajuda a dimensionar o volume ideal da Cisterna, evitando assim que se instale um reservatório superdimensionado. Na ECOCASA® nós fazemos um estudo com dados históricos dos últimos 30 anos de sua cidade. Ao solicitar seu orçamento você fica sabendo qual é o melhor filtro e o melhor volume de Cisterna para água de chuva em seu projeto.
  • Qual o nível de automação? Tão importante quanto ter a água estocada é saber exatamente o destino final da água da chuva. Ela pode ser direcionada da Cisterna para um reservatório superior, para que seja utilizada em bacias sanitárias, ou pode ser enviada diretamente da Cisterna para uma Torneira. Em ambos os casos existem padrões de automação específicos a serem seguidos, para que a água esteja sempre disponível e pronta para o uso.

2 – Infraestrutura

Um erro muito comum que notamos ao longo de nossa história é que em decorrência de manuais complexos ou não tão explicativos tornou-se comum a construção de lajes de apoio sem o devido dimensionamento. Já houve casos da Cisterna ser enterrada diretamente sem nenhum apoio.

O resultado? Uma implosão que destrói todo o sistema e inibe a garantia por não seguir a orientação do fabricante. Para contornar essa situação a ECOCASA® desenvolveu a Cisterna Pronta® – Que pode ser enterrada sem a construção de lajes, além de já incluir todos os componentes como filtro, bomba, freio d’água, sifão ladrão, etc. no interior da Cisterna e opera de forma 100% automática.

3 – A NBR 15527

Pouca gente sabe, mas existe no Brasil uma norma da ABNT, a NBR 15527 que contém todas as diretrizes necessárias para a elaboração de um sistema de aproveitamento de águas pluviais. O fato de alguns projetistas não seguirem essa norma pode acarretar em sérias consequências, principalmente em relação à qualidade e uso final da água.

Curiosidades:

  • Apesar de existirem no mercado alguns sistemas que prometem “potabilizar” a água da chuva, a própria norma informa que não se deve utilizar a água da chuva para consumo humano mesmo que indireto (como lavagem de louça ou banho, por exemplo).
  • A água deve ser coletada sempre do telhado e nunca do chão, evitando assim o contato com fluídos, metais pesados e excesso de bactérias.
  • Mesmo com a coleta do telhado a água da chuva está suscetível à presença de materiais que carreados para a cisterna, poderão contamina-la, daí a necessidade de se utilizar filtros e todos os acessórios recomendados na NBR15.527, a água de chuva dispensa tratamentos complexos com o uso de produtos químicos, por isso recomenda-se que seja utilizada apenas em fins não potáveis da forma como está armazenada.
  • Muito cuidado ao optar pelos sistemas caseiros (feitos com bombonas e reservatórios reutilizados) uma vez que estes reservatórios são de procedência duvidosa, sendo muitos deles utilizados anteriormente para o armazenamento de produtos de alto potencial contaminante, tais como produtos químicos e agrotóxicos, por exemplo.

 

Quer evitar esses e outros erros? Conheça a Cisterna Pronta e facilite o projeto e instalação do sistema.

Muito obrigado por nos acompanhar em mais essa matéria! Nos vemos nos próximos artigos.

 

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