Educação, tecnologia e política. Esses são os pilares do desenvolvimento hídrico notável atingido por Israel nos últimos anos, de acordo com o ativista e empreendedor americano Seth M. Seigel, autor do livro “Faça-se a água”.
De acordo com Seigel, esses pilares propagaram a cultura do uso consciente da água, que no país tem como origem principal o processo de dessalinização. A proximidade com o mar foi primordial na escolha desse método.
A qualidade da água tratada é tão grande que a população consome água da torneira, o que consequentemente torna o uso de água mineral consideravelmente baixo no país. Israel aprovou no ano de 1959 a Lei da Água, que tem como intuito garantir o abastecimento da população. Com a lei, o dono da terra deixou de ser dono da água, que passou pertencer diretamente ao governo.
A avançada infraestrutura israelense permite a constante evolução do sistema hídrico e da rede de abastecimento, uma vez que o dinheiro arrecadado nas taxas e impostos sobre a água é diretamente investido na melhoria da mesma.
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