A fossa negra, embora tenha sido uma das primeiras formas de saneamento desenvolvidas pelo homem para afastar problemas de saúde e bem-estar, representa hoje sérios riscos ao meio ambiente e à saúde pública.
Consistindo basicamente em um buraco no solo, sem revestimento, para o despejo de água e dejetos, a fossa negra não impede a contaminação do solo e do lençol freático.
É comum encontrarmos esse tipo de fossa em áreas pobres urbanas e em assentamentos rurais, onde não há acesso à rede de esgoto. No entanto, seu uso é proibido em muitos municípios e estados brasileiros devido aos seus impactos ambientais negativos.
A conscientização sobre alternativas viáveis é essencial para combater esse problema. Fossas sépticas e mini estações de tratamento de esgoto são soluções mais adequadas e menos prejudiciais ao meio ambiente.
Enquanto a fossa séptica separa os resíduos sólidos dos líquidos, permitindo sua decomposição anaeróbia, as mini estações de tratamento de esgoto são capazes de devolver água reutilizável ao ambiente.
Ainda nos dias de hoje, é comum encontrarmos esse tipo de fossa irregular em regiões pobres das cidades que não possuem acesso à rede de esgoto e também em assentamentos nas áreas rurais.
A motivação de muitas famílias para a adoção desse tipo de fossa em suas residências está relacionada em parte ao desconhecimento de outras alternativas e também ao custo baixo, sem atentar, no entanto, aos sérios riscos à saúde envolvidos.
A fossa negra é proibida em diversos municípios e Estados brasileiros devido aos riscos ao meio ambiente que elas representam.
Há relatos de que muitas vezes nos projetos apresentados para aprovação nas prefeituras constam a adoção de fossas sépticas, mas no momento da execução da obra o que ocorre de fato é a fossa negra.
Como a fiscalização é precária, o dito popular “o que os olhos não vêem o coração não sente” se faz presente, no entanto, o morador está cavando um sério problema para si e para o meio ambiente.